É o tipo de câncer mais comum entre as mulheres e o segundo tipo mais freqüente no mundo. Se diagnosticado e tratado precocemente, o prognóstico é positivo.
No Brasil, as taxas de mortalidade deste câncer continuam altas, muito provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em estágios avançados. Na população mundial, a sobrevida média após cinco anos é de 61%.
Fatores de Risco
Especialistas calculam que por meio da alimentação, nutrição e atividade física é possível reduzir em até 28% o risco de a mulher desenvolver câncer de mama.
Devido à variação dos fatores de risco e as características genéticas do câncer de mama, a prevenção ainda não é totalmente possível.
Diagnóstico
Identificado em estágios iniciais o câncer de mama tem percentual de cura elevado. É importante que a mulher fique atenta aos sinais e sintomas.
O auto-estame das mamas feito pela própria mulher faz parte de uma ação de educação de conhecimento do próprio corpo. No entanto, ele não substitui o exame físico realizado por profissional de saúde qualificado para esse procedimento. A mulher deve procurar esclarecimento médico sempre que houver dúvida.
Os sinais e sintomas
Aparecimento de nódulos, acompanhados ou não de dor; alterações na pele da mama (vermelhidão ou pele parecida com uma casca de laranja), alterações no mamilo e secreções que não são leite. Também podem aparecer pequenos caroços na axila. É importante lembrar que alterações como essas nem sempre são câncer.
É recomendável para as mulheres de 50 a 69 anos a realização da mamografia a cada dois anos e o exame clínico uma vez por ano. Para as mulheres de 40 a 49, é recomendado o exame clínico anual e a mamografia em caso de resultado alterado do exame.
Além desses grupos, há a recomendação para o acompanhamento de mulheres com risco elevado, cuja rotina deve começar aos 35 anos. O risco elevado inclui história familiar de câncer de mama em parente de primeiro grau antes dos 50 anos, de câncer bilateral ou de ovário em qualquer idade; e história familiar de câncer de mama masculino, entre outros sinais.
Fonte: INCA
DiCAF/DA/CRHU
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