Às mães que apesar das canseiras, dores e trabalhos, sorriem felizes, com os filhos amados ao peito, ao colo ou em seu redor; e às que choram doloridas e inconsoláveis, a sua perda física, ou os vêem perder-se nos perigos inúmeros da sociedade violenta e desumana em que vivemos;
Às mães ainda meninas, e às menos jovens, que contra ventos e marés, ultrapassando dificuldades de toda a ordem, têm a valentia de assumir uma gravidez – talvez inoportuna e indesejada – por saberem que a vida é sempre um bem Maior e um dom que não se discute e, muito menos, quando se trata de um filho , um pequeno ser frágil e indefeso que lhe foi confiado;
Às mães que souberam sacrificar uma talvez brilhante carreira profissional, para darem prioridade à maternidade e à educação dos seus filhos e às que, quantas vezes precisamente por amor aos filhos, souberam ser firmes e educadoras, dizendo um não oportuno e salvador a muitos dos caprichos dos seus filhos adolescentes;
Às mães precocemente envelhecidas, gastas e doentes, tantas vezes esquecidas de si mesmas e que hoje se sentem mais tristes e magoadas, talvez por não ter um filho que se lembre delas, que não tenham abraços e beijos;
Também às mães que não tendo dado à luz fisicamente, são Mães pelo coração e pelo espírito, pela generosidade e abnegação, para tantos que por mil razões não tiveram mãe... e finalmente, também às mães queridíssimas que já partiram deste mundo e que por certo repousam já num céu merecido e conquistado a pulso e sacrifício.
Feliz dia das Mães!
PROGRAMA SOCIOCULTURAL
DiCAF/DA/CRHU |