A Equipe Social do Projeto PAC Santa Lúcia entrou pra valer na luta contra a exploração sexual de crianças e adolescentes.

Aproveitando o dia nacional de combate a esse tipo de crime, 18 de maio, o Projeto Pac Santa Lúcia promoveu uma caminhada de alerta contra o abuso e a exploração sexual num trajeto que começou no Centro Comunitário do Bairro Jardim Santa Lúcia e seguiu até o Parque Ecológico Luciano do Valle.

A atividade foi realizada em parceria com a rede Intersetorial Girassol, usuários dos serviços locais, moradores dos núcleos residenciais Vila Palácios I, Jd. Yeda I e II, 2 de Julho, Bordon, Santa Lúcia, moradores da região, Secretaria Municipal de Habitação e Companhia e Habitação Popular de Campinas (Cohab-Campinas).

Segundo a assistente social, Eliete Adão, a comunidade se envolveu pra valer na manifestação.

“Nós fizemos o convite e a comunidade se mobilizou. Foram fornecidos  cerca de 1000 folders que foram distribuídos durante o percurso, além de 300 kits de lanches, que foram entregues aos participantes”, afirmou.

Histórico

No dia 18 de maio de 1973, uma menina de 8 anos foi sequestrada, violentada e assassinada no Estado do Espírito Santo mas os agressores nunca foram punidos. A data reafirma a importância de se denunciar e responsabilizar os autores de violência sexual contra a população infanto-juvenil.

Atualmente existe o “Disque 100”, foi criado pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, e que é um serviço de recebimento, encaminhamento e monitoramento de denúncias de violência contra crianças e adolescentes.

O Disque 100 funciona diariamente das 8h às 22h, inclusive aos finais de semana e feriados. As denúncias são anônimas e podem ser feitas de qualquer lugar do Brasil por meio de discagem direta e gratuita.

O Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes mantêm viva a memória nacional, reafirmando a responsabilidade da sociedade brasileira em garantir os direitos de todas as crianças e adolescentes. A campanha tem como símbolo uma flor, como lembrança dos desenhos da primeira infância, além de associar a fragilidade da planta com a de uma criança.